Clínica Oftalmológica de Viana do Castelo conta com a colaboração de profissionais especializados em duas novas subspecialidades

A Clínica Oftalmológica de Viana do Castelo, localizada no centro da cidade, é uma unidade privada de saúde na área da oftalmologia. Rigor e rapidez são as premissas desta clínica dotada de excelentes profissionais e do mais moderno equipamento, sendo capaz de dar resposta a qualquer problema relacionado com a visão.

Perspetiva Atual: O corpo clínico da Clínica Oftalmológica de Viana do Castelo, da qual é diretor, conta com duas importantes colaborações: a Professora Sandra Guimarães – especialista em Oftalmologia Pediátrica; e o Dr. Sérgio Azevedo – especialista em Oftalmologia Geral e Glaucoma. O que motivou a integração destes profissionais na equipa?

João Marques: A Clínica Oftalmológica de Viana do Castelo é uma unidade privada de saúde, na área de oftalmologia, que visa ser capaz de dar resposta a qualquer problema relacionado com a visão. Sendo a oftalmologia uma especialidade em permanente evolução, com muitas subespecialidades, esta premissa consegue-se reunindo um conjunto de profissionais capazes. Cada um dedica-se, preferencialmente, a uma determinada área da oftalmologia, mas sempre numa dinâmica de complementaridade de modo a englobar toda a extensão da oftalmologia.

PA: Existiu algum processo de seleção para escolher os profissionais mais indicados para integrar a equipa? Se sim, quais foram os principais critérios avaliados e que características dos dois especialistas lhes garantiram os lugares disponíveis?

JM: Além da capacidade profissional que cada um destes elementos tem, e que lhes permite ser uma referência na sua área, valorizamos a parte humana. Esta conduz a um contacto mais próximo com o doente, mais humanizado e personalizado. Uma maior empatia que, no conjunto, nos vai permitir ser mais eficazes quer na avaliação, quer no tratamento dos nossos doentes e, assim, continuar a oferecer um serviço de excelência.

PA: Como é que a experiência e conhecimentos da Professora Sandra Guimarães e do Dr. Sérgio Azevedo agregam valor aos serviços oferecidos pela clínica?

JM: A Professora Sandra Guimarães dedica-se, essencialmente, à Oftalmologia Pediátrica. Esta é uma subespecialização da oftalmologia essencial, pois requer uma sensibilidade especial para as patologias das crianças, bem como uma abordagem radicalmente diferente de uma consulta de Oftalmologia de um adulto.

O Dr. Sérgio Azevedo tem como especial área de interesse o glaucoma, este constitui uma das patologias oftalmológicas mais prevalentes nesta região, a par das doenças da retina. A prevalência do glaucoma de ângulo aberto situa-se entre os 2% e os 4% na população acima dos 40 anos, o que o converte na segunda causa de cegueira em todo o mundo.

PA: Sobre a rotina e dinâmica da clínica, o que mudou com estes dois novos integrantes do corpo clínico?

JM: Aliando o saber clínico destes profissionais aos meios técnicos de que clínica dispõe, permite a intervenção precoce e a adoção dos tratamentos adequados e atempados nestas duas áreas.

Assim, o despiste de problemas refrativos (em particular a vigilância e o controlo do desenvolvimento da miopia na criança), da ambliopia ou do estrabismo constituem áreas de intervenção prioritária.  Na miopia, que pode afetar 20% dos jovens com menos de 18 anos, percentagem esta que está a aumentar, sabemos que, além da genética, os fatores ambientais têm um papel determinante no seu desenvolvimento, e a utilização prolongada da visão de perto.

É fundamental a sensibilização da opinião pública e, em particular, dos pais para estes fatores de risco, bem como para a necessidade do seu despiste precoce e a adoção de tratamentos que atrasem a sua progressão. Na ambliopia, geralmente associada a estrabismo ou a erros refrativos elevados ou assimétricos, nunca é demais realçar a importância do seu diagnóstico e tratamento precoces. Se não for detetada precocemente, pode ter como consequência uma baixa visão irrecuperável. Se verificada após os cinco anos, é, também, reduzida significativamente a taxa de sucesso do tratamento.

O Glaucoma é a segunda causa de cegueira irreversível a nível mundial. É necessário diagnosticar, avaliar a progressão e traçar um plano terapêutico para estes doentes. É uma consulta que necessita de tempo para estabelecer uma relação de confiança com o doente. Uma boa comunicação entre o médico e o doente vai permitir encontrar as respostas para todas as perguntas que o doente coloca na consulta e, desta forma, garantir o cumprimento da terapêutica adotada. É fundamental.

PA: Uma equipa abrangente é um fator importante para o desenvolvimento da clínica. De que forma é que a integração dos dois médicos tem contribuído para o crescimento e desenvolvimento da clínica?

JM: Estas patologias são muito frequentes e obrigam a uma intervenção precoce, permanente e continuada, bem como à sua monotorização, de forma a garantirmos uma adequada evolução. Deste modo, para além de uma avaliação clínica, é fundamental dispor dos meios técnicos de diagnóstico que nos permitam efetuar esse controlo, contando para isso, também, com a colaboração da Ortoptista Patrícia Pires.

Ao nível da tecnologia, o PlusOptix® – um autor-refratómetro portátil pediátrico – que, embora não sendo imprescindível, melhora a sensibilidade e especificidade dos índices em análise, contribuindo para a certeza do diagnóstico e a celeridade da consulta. Em meninos com multideficiências, este aparelho permite, por vezes, poupar uma ida ao bloco operatório. A Topografia/Aberrometria  (Sirius®) permite uma deteção precoce de ectasias corneanas, muitas vezes diagnosticadas como astigmatismos irregulares, a vigilância da sua progressão e a adoção atempada de tratamentos cirúrgicos, Cross-Linking ou Aneis estromais corneanos, que podem impedir a progressão para situações mais graves em que apenas a Queratoplastia (transplante de córnea) constitui a solução.

No glaucoma, o seguimento destes doentes passa pela vigilância da pressão intraocular, sendo que continua a ser o nosso objetivo terapêutico a sua redução, quer recorrendo a fármacos laser ou mesmo a cirurgia, para um valor que garantam a não progressão da doença. A monotorização dessa evolução passa por um seguimento funcional, onde se realça o papel essencial dos Campos Visuais (Humphrey® Field Analyzer Mod 745 i) para a deteção atempada da perda de campo visual, complementada por um seguimento das alterações estruturais através da Tomografia Ótica de Coerência (OCT Spectralis®), nomeadamente através do módulo específico – Glaucoma Premium Edition®- que no conjunto permitem a avaliação e deteção precoces da progressão da doença.

PA: Relativamente ao futuro, quais são as expectativas que tem para a Clínica Oftalmológica?

JM: A permanente atualização científica e técnica, a entrada de novos colaboradores, com o aprofundar de cuidados em áreas mais específicas da oftalmologia, bem como a aquisição de novos meios técnicos e equipamentos. Tal irá permitir manter o elevado padrão de oferta de cuidados de saúde oftalmológica que têm caracterizado a Clínica Oftalmológica de Viana do Castelo desde o primeiro momento.

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