Engenharia e Biotecnologia Florestal – uma nova licenciatura para uma nova Floresta
A licenciatura em Engenharia e Biotecnologia Florestal é uma aposta inovadora de formação interuniversitária, oferecida em parceria pela UTAD e pela UPorto, que combina a engenharia florestal com a biologia e a biotecnologia, apostando na Transição Verde e Digital. O plano de estudos combina o conhecimento do setor florestal com ferramentas na fronteira do desenvolvimento tecnológico, como as ómicas, as biotecnologias ou a observação remota da Terra. Esta nova licenciatura forma técnicos qualificados para valorizar a Floresta no quadro dos desafios do desenvolvimento sustentável.
Uma parceria estratégica para a Floresta
A nova licenciatura em Engenharia e Biotecnologia Florestal é uma aposta inovadora de formação superior que combina o conhecimento dos ecossistemas e fileiras florestais com as oportunidades emergentes da Biotecnologia e da Transição Verde e Digital. Resultante de uma parceria entre a Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro e a Universidade do Porto, esta licenciatura valoriza a gestão sustentável de paisagens florestais e agroflorestais, as aplicações biotecnológicas na Floresta, e a inovação ao nível das tecnologias da madeira.
Reflexo de uma atenção particular aos novos desafios da Floresta, o plano de estudos desta nova licenciatura potencia o conhecimento do setor florestal com a aplicação de novas ferramentas na fronteira do desenvolvimento tecnológico, como as ómicas, as biotecnologias, a observação remota da Terra ou a inteligência artificial. Esta nova licenciatura formará técnicos qualificados para potenciar a Floresta como fonte de rendimento e de valorização social, no quadro dos desafios globais do desenvolvimento sustentável.
Novos profissionais para uma nova Floresta
Este curso inovador pretende formar licenciados com espírito crítico, proativos e dinâmicos, que sejam agentes de modernização e competitividade do setor florestal, desempenhando funções profissionais ou prosseguindo formação superior em áreas relacionadas com a floresta, os recursos naturais e a biotecnologia. Estes licenciados deverão ser capazes de implementar atividades aplicadas à produção, transformação e comercialização de produtos florestais; aplicar soluções tecnológicas e biotecnológicas à gestão florestal (na adaptação à mudança climática, na gestão do risco de incêndio, ou na valorização das externalidades da Floresta); e desenvolver atividades de investigação e desenvolvimento (bio)tecnológico para a valorização de recursos e territórios florestais.
Os desafios da sustentabilidade da Floresta motivam uma procura crescente de profissionais qualificados, por parte de autarquias e outros organismos da administração pública, centros de investigação e inovação, e empresas. Um licenciado em Engenharia e Biotecnologia Florestal pode desempenhar uma grande diversidade de funções técnicas, de investigação e de consultoria, em entidades públicas ou privadas. As unidades de investigação e os institutos de interface das duas Universidades assumem um papel central na aproximação ao mercado de trabalho e no estímulo à inovação e ao empreendedorismo.
Um perfil formativo inovador
Esta nova licenciatura é oferecida por duas Universidades situadas em duas cidades e em duas realidades territoriais distintas, algo singular ao nível do 1º ciclo (licenciatura) em Portugal. O modelo de funcionamento é, ele próprio, inovador. O 1º ano (formação nuclear em ciências naturais e exatas) decorre na Faculdade de Ciências da Universidade do Porto, e o 2º ano (formação em ciências florestais e engenharia florestal) decorre na UTAD, em Vila Real. No 3º ano, os alunos poderão optar por aprofundar a formação biotecnológica ou em Engenharia Florestal, ou ainda combinar disciplinas para uma formação sólida em ambas as áreas. Este modelo justifica a aposta no ensino em B-Learning, em particular no 3º ano.
Outro aspeto inovador é a aposta em desafios atuais e emergentes, e em soluções inovadoras para esses desafios. O plano de estudos inclui assim disciplinas de economia do ambiente e avaliação de serviços de ecossistema; ação climática, gestão da biodiversidade e restauro de ecossistemas; aplicações da observação remota da Terra e da inteligência artificial; e ómicas e suas aplicações biotecnológicas. A exposição a realidades internacionais fornece a estes profissionais uma capacidade acrescida de inovação e transformação do setor florestal, não só em Portugal, mas também noutros países e regiões do globo.